Toda empresa, não importa o tamanho ou a área de atuação, pode e deve contribuir para minimizar os danos que sua atividade provoca no planeta

Por exigência de terceiros. Algumas empresas, independentemente do porte, são obrigadas por lei a adotarem boas práticas ambientais. Para outras, a demanda por sustentabilidade vem de fornecedores que têm de assegurar a própria conformidade ambiental. Já se notam, também, algumas iniciativas de administrações públicas no sentido de estimular ações mais sustentáveis, como facilidade para obtenção de crédito ou restrição à participação de licitações.

Por economia. A redução de desperdícios e a reutilização de recursos resultam em economia e podem permitir a adoção de preços mais competitivos. Além disso, estimulam a inovação, pois a empresa precisa estar sempre em busca de novas formas de equilibrar a equação sustentabilidade e lucratividade.

Por reputação. À medida que a crise ecológica se agrava, uma parcela cada vez maior da sociedade vai passar a cobrar uma postura mais responsável das empresas. Em curto e médio prazo, a continuidade de um negócio pode se tornar dependente de sua responsabilidade ambiental, assim como aconteceu em relação à qualidade há alguns anos.

Por falta de escolha. De tão óbvio, nem deveria precisar ser dito que a sobrevivência da espécie humana depende dessa tomada de consciência. E não vale dizer que as micro e pequenas empresas quase não causam impacto ambiental. Isso até pode ser verdadeiro na esfera individual (e nem sempre é), mas sua ação coletiva (elas são 99% dos negócios do País!) não pode ser ignorada. Então, resta a cada uma fazer sua parte.